Guarda Civil de Sertãozinho cruza os braços por não aceitar
estar subordinada a assessor Coronel da PM
Guardas Civis cobram que assessor de segurança não interfira
na rotina da corporação (Foto: Weber Sian / A Cidade)
Principal reivindicação é que guarda não seja subordinada a
assessor de segurança
Os Guardas Civis Municipais (GCM) de Sertãozinho paralisaram
as atividades nesta quinta-feira (22), durante todo o dia. Eles têm uma pauta
de reivindicações e querem ser atendidos pelo prefeito Zezinho Gimenez (PSDB).
O principal motivo da paralisação é a submissão da
corporação ao assessor para assuntos de segurança da prefeitura, o coronel da
Polícia Militar João Baptista de Camargo Júnior.
“Não temos nada contra a instituição da Polícia Militar, mas
o regime militar dentro da nossa corporação não funciona, temos outra
realidade. Já houve essa experiência em outras administrações e os mais antigos
não têm boas lembranças, era muita imposição”, explicou o comandante da GCM,
Luiz Gilberto Mancebo.
Reivindicações
De acordo com os guardas, um ofício foi entregue à
prefeitura no fim da tarde desta quarta-feira (21), informando a paralisação.
Uma comissão foi formada e na pauta de reivindicações também constam
negociações para a readequação salarial e a inclusão do valor pago pelo Risco
de Vida também na aposentadoria.
“O trabalho da PM é incontestável no município. Nós
precisamos deles e eles também nos pedem apoio, mas no comando, na parte de
tomar decisões, não funciona dentro da nossa corporação, existem muitos
aspectos diferentes”, disse Mancebo.
No primeiro semestre de 2013, a Guarda Municipal de
Sertãozinho atendeu 2.841 ocorrências.
A prefeitura informou que deve receber a comissão da guarda.
Um encontro estava marcado ainda para a noite desta quinta.
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