sábado, 24 de agosto de 2013

Guarda Civil de Sertãozinho cruza os braços por não aceitar estar subordinada a assessor Coronel da PM

Guardas Civis cobram que assessor de segurança não interfira na rotina da corporação (Foto: Weber Sian / A Cidade)


Principal reivindicação é que guarda não seja subordinada a assessor de segurança
Os Guardas Civis Municipais (GCM) de Sertãozinho paralisaram as atividades nesta quinta-feira (22), durante todo o dia. Eles têm uma pauta de reivindicações e querem ser atendidos pelo prefeito Zezinho Gimenez (PSDB).
O principal motivo da paralisação é a submissão da corporação ao assessor para assuntos de segurança da prefeitura, o coronel da Polícia Militar João Baptista de Camargo Júnior.
“Não temos nada contra a instituição da Polícia Militar, mas o regime militar dentro da nossa corporação não funciona, temos outra realidade. Já houve essa experiência em outras administrações e os mais antigos não têm boas lembranças, era muita imposição”, explicou o comandante da GCM, Luiz Gilberto Mancebo.

Reivindicações

De acordo com os guardas, um ofício foi entregue à prefeitura no fim da tarde desta quarta-feira (21), informando a paralisação. Uma comissão foi formada e na pauta de reivindicações também constam negociações para a readequação salarial e a inclusão do valor pago pelo Risco de Vida também na aposentadoria.
“O trabalho da PM é incontestável no município. Nós precisamos deles e eles também nos pedem apoio, mas no comando, na parte de tomar decisões, não funciona dentro da nossa corporação, existem muitos aspectos diferentes”, disse Mancebo.
No primeiro semestre de 2013, a Guarda Municipal de Sertãozinho atendeu 2.841 ocorrências.
A prefeitura informou que deve receber a comissão da guarda. Um encontro estava marcado ainda para a noite desta quinta.  



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